quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

As boas vindas!

O nosso esporte favorito parece estar a cada dia mais chato, mais educado, mais padronizado. Isso faz com que nós tenhamos hoje um esporte popular como qualquer outro. Mas eu e você amigos, sabemos que ele é muito diferente.
Quando nossa pulsação aumenta, nossa respiração falha, o nervosismo fica a flor da pele como um cão preso e um gato a desfilar, nesse momento nós sabemos que não se trata de um joguinho comum, como qualquer outro. Ser apaixonado pelo futebol é motivo de orgulho para nós. E existem brasileiros (aqueles que não se deixam contagiar e não procuram no gramado um lugar para afinar seu coração) que procuram não entender o que sentimos. Mas o que nós sentimos é motivo da nossa vitória, é se deixar contagiar pelo amor, que é imaterial, que ninguém toca, pega. Aquele amor que te faz gritar ao ver a rede balançar, o amor que te faz bater no peito e estufa-lo como se estivesse vencendo uma batalha medieval.
Porém esse amor está tão desgastado e não contagioso que nós sentimos extrema pena. Parece que o futebol está assistindo seu próprio velório. Velório não, está observando seu leito, em uma UTI de hospital PRIVADO. Seu sabor foi se perdendo em meio a tantas notas que para ele, não representa nada. Salvemos o futebol enquanto á tempo, ele é a vítima do desgosto, que será a causa da sua morte. Ainda existe tempo. Ainda existe luz! Estamos aqui também, querendo salva-lo e nos salvarmos. Até por que aquele que foi até hoje o refúgio do nosso povo em meio a tantos problemas, merece aquela nossa atençãozinha especial.

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